Campos de Interferência: o que são e como impactam na saúde dos animais
- Inaê Regatieri
- 3 de set
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de set
Na clínica veterinária, muitas vezes nos deparamos com pacientes que não respondem bem a tratamentos convencionais, mesmo quando todos os exames parecem normais. Nesses casos, a Terapia Neural (TN) oferece um olhar diferenciado, considerando fatores pouco explorados pela medicina tradicional: os campos de interferência.
O que são Campos de Interferência?
Os campos de interferência (CI) são áreas do corpo que permanecem em estado de irritação crônica, mesmo após a recuperação aparente do tecido.
Esses campos podem estar relacionados a:
Cicatrizes cirúrgicas ou traumáticas.
Traumas físicos (quedas, acidentes, fraturas).
Infecções persistentes.
Vacinas e microchips.
Bloqueios emocionais associados à história de vida do animal.
Quando presentes, os CI geram estímulos contínuos ao Sistema Nervoso Autônomo, dificultando que o organismo atinja equilíbrio.

Impacto na Saúde do Animal
Os campos de interferência podem influenciar em diferentes sistemas:
Dor crônica sem causa aparente.
Alterações gastrointestinais, respiratórias ou cardíacas.
Quadro de inflamações recorrentes.
Alterações de comportamento e estresse persistente.
O corpo responde de forma global: um pequeno ponto de irritação pode desencadear desequilíbrios em órgãos e tecidos distantes, por meio da rede de comunicação neural.
Como a Terapia Neural atua sobre os CI
A TN utiliza a aplicação de procaína em baixas concentrações nos pontos identificados como campos de interferência. Essa aplicação promove:
Neutralização da irritação persistente.
Repolarização celular, restabelecendo o potencial de membrana.
Liberação do bloqueio, permitindo que o organismo retome sua capacidade de autorregulação.
O processo é chamado de fenômeno em segundos, pois muitas vezes a resposta clínica é rápida após a aplicação.

Exemplos práticos observados
Alguns casos de destaque incluem:
Cicatriz de OSH que, ao ser tratada, proporcionou melhora imediata de sintomas persistentes no animal.
Áreas de amputação que se mantinham como focos de dor até a aplicação da procaína.
Pacientes silvestres e de pequeno porte, em que a identificação de CI foi essencial para estabilização clínica.

Esses exemplos mostram como, muitas vezes, a solução não está em um novo medicamento, mas em remover a “memória de irritação” que bloqueia a regulação do sistema nervoso.
Benefícios de considerar os CI na clínica veterinária
Maior assertividade diagnóstica.
Melhora da resposta terapêutica em casos refratários.
Abordagem que trata a causa real e não apenas os sintomas.
Resultados mais rápidos e duradouros para o paciente.
Conclusão
Os campos de interferência representam uma chave fundamental para compreender doenças complexas e recorrentes.
Ao identificá-los e tratá-los com a Terapia Neural, o médico veterinário expande seu arsenal terapêutico e oferece aos pacientes a chance de recuperar a saúde por meio da autorregulação natural do organismo.
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