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Campos de Interferência: o que são e como impactam na saúde dos animais

Atualizado: 9 de set

Na clínica veterinária, muitas vezes nos deparamos com pacientes que não respondem bem a tratamentos convencionais, mesmo quando todos os exames parecem normais. Nesses casos, a Terapia Neural (TN) oferece um olhar diferenciado, considerando fatores pouco explorados pela medicina tradicional: os campos de interferência.

O que são Campos de Interferência?

Os campos de interferência (CI) são áreas do corpo que permanecem em estado de irritação crônica, mesmo após a recuperação aparente do tecido.

Esses campos podem estar relacionados a:

  • Cicatrizes cirúrgicas ou traumáticas.

  • Traumas físicos (quedas, acidentes, fraturas).

  • Infecções persistentes.

  • Vacinas e microchips.

  • Bloqueios emocionais associados à história de vida do animal.

Quando presentes, os CI geram estímulos contínuos ao Sistema Nervoso Autônomo, dificultando que o organismo atinja equilíbrio.

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Impacto na Saúde do Animal

Os campos de interferência podem influenciar em diferentes sistemas:

  • Dor crônica sem causa aparente.

  • Alterações gastrointestinais, respiratórias ou cardíacas.

  • Quadro de inflamações recorrentes.

  • Alterações de comportamento e estresse persistente.

O corpo responde de forma global: um pequeno ponto de irritação pode desencadear desequilíbrios em órgãos e tecidos distantes, por meio da rede de comunicação neural.

Como a Terapia Neural atua sobre os CI

A TN utiliza a aplicação de procaína em baixas concentrações nos pontos identificados como campos de interferência. Essa aplicação promove:

  • Neutralização da irritação persistente.

  • Repolarização celular, restabelecendo o potencial de membrana.

  • Liberação do bloqueio, permitindo que o organismo retome sua capacidade de autorregulação.

O processo é chamado de fenômeno em segundos, pois muitas vezes a resposta clínica é rápida após a aplicação.

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Exemplos práticos observados

Alguns casos de destaque incluem:

  • Cicatriz de OSH que, ao ser tratada, proporcionou melhora imediata de sintomas persistentes no animal.

  • Áreas de amputação que se mantinham como focos de dor até a aplicação da procaína.

  • Pacientes silvestres e de pequeno porte, em que a identificação de CI foi essencial para estabilização clínica.

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Esses exemplos mostram como, muitas vezes, a solução não está em um novo medicamento, mas em remover a “memória de irritação” que bloqueia a regulação do sistema nervoso.

Benefícios de considerar os CI na clínica veterinária

  • Maior assertividade diagnóstica.

  • Melhora da resposta terapêutica em casos refratários.

  • Abordagem que trata a causa real e não apenas os sintomas.

  • Resultados mais rápidos e duradouros para o paciente.

Conclusão

Os campos de interferência representam uma chave fundamental para compreender doenças complexas e recorrentes.

Ao identificá-los e tratá-los com a Terapia Neural, o médico veterinário expande seu arsenal terapêutico e oferece aos pacientes a chance de recuperar a saúde por meio da autorregulação natural do organismo.

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