Medicina Germânica Veterinária: uma nova visão sobre saúde animal
- Inaê Regatieri
- 30 de set.
- 2 min de leitura
Na medicina veterinária contemporânea, cresce a busca por abordagens integrativas que ampliem a compreensão do adoecimento animal. A Medicina Germânica, desenvolvida pelo médico alemão Dr. Ryke Geerd Hamer, propõe uma nova forma de interpretar as doenças: em vez de enxergá-las apenas como falhas ou agressões externas, entende-as como programas biológicos especiais de sobrevivência.
Aplicada ao universo veterinário, essa perspectiva oferece aos médicos-veterinários ferramentas adicionais para compreender os sintomas dos animais, correlacionando psique, cérebro e órgão de forma integrada.
O que é a Medicina Germânica?
A Medicina Germânica parte da premissa de que todo processo de adoecimento é regulado por leis biológicas naturais, universais a todos os seres vivos. Isso significa que cada manifestação corporal está associada a uma experiência de choque ou conflito vivido pelo organismo.
Em animais, esses choques podem estar relacionados a situações como:
Separação do grupo ou do tutor.
Mudanças repentinas de ambiente.
Experiências de ameaça, dor ou medo intenso.
Perda de território ou de parceiros sociais.

As Cinco Leis Biológicas no contexto veterinário
Primeira Lei – Todo adoecimento inicia-se com um choque biológico inesperado.
Segunda Lei – As doenças seguem um caráter bifásico, com uma fase ativa (estresse) e outra de reparação (sintomas físicos).
Terceira Lei – A resposta depende da origem embrionária dos tecidos.
Endoderma → sistemas digestório, urinário, respiratório e reprodutivo.
Mesoderma → músculos, ossos e cartilagens.
Ectoderma → pele, sistema nervoso e mucosas.
Quarta Lei – Microrganismos (bactérias, fungos, vírus) atuam como aliados naturais no processo de reparação.
Quinta Lei – Todo sintoma tem um sentido biológico adaptativo, voltado à sobrevivência da espécie.

Benefícios terapêuticos para a prática veterinária
Maior assertividade diagnóstica: correlacionar comportamento, histórico e clínica auxilia em casos complexos.
Redução de recidivas: compreender o gatilho emocional diminui a repetição de sintomas.
Visão integrativa: complementa exames laboratoriais e tratamentos convencionais.
Prevenção: identificar conflitos recorrentes ajuda a intervir precocemente.
Bem-estar animal: promove uma abordagem mais completa e respeitosa do paciente.

Conclusão
A Medicina Germânica oferece ao médico-veterinário uma nova lente para compreender o adoecimento animal. Ao enxergar as doenças como respostas biológicas com propósito adaptativo, o profissional amplia sua capacidade de diagnóstico, previne recidivas e fortalece a confiança dos tutores.
Mais do que tratar sintomas, essa visão permite integrar corpo, psique e ambiente, favorecendo um cuidado mais assertivo, humano e eficaz para os animais.

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