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Medicina Germânica Veterinária: uma nova visão sobre saúde animal

Na medicina veterinária contemporânea, cresce a busca por abordagens integrativas que ampliem a compreensão do adoecimento animal. A Medicina Germânica, desenvolvida pelo médico alemão Dr. Ryke Geerd Hamer, propõe uma nova forma de interpretar as doenças: em vez de enxergá-las apenas como falhas ou agressões externas, entende-as como programas biológicos especiais de sobrevivência.


Aplicada ao universo veterinário, essa perspectiva oferece aos médicos-veterinários ferramentas adicionais para compreender os sintomas dos animais, correlacionando psique, cérebro e órgão de forma integrada.

O que é a Medicina Germânica?

A Medicina Germânica parte da premissa de que todo processo de adoecimento é regulado por leis biológicas naturais, universais a todos os seres vivos. Isso significa que cada manifestação corporal está associada a uma experiência de choque ou conflito vivido pelo organismo.


Em animais, esses choques podem estar relacionados a situações como:

  • Separação do grupo ou do tutor.

  • Mudanças repentinas de ambiente.

  • Experiências de ameaça, dor ou medo intenso.

  • Perda de território ou de parceiros sociais.

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As Cinco Leis Biológicas no contexto veterinário

  1. Primeira Lei – Todo adoecimento inicia-se com um choque biológico inesperado.

  2. Segunda Lei – As doenças seguem um caráter bifásico, com uma fase ativa (estresse) e outra de reparação (sintomas físicos).

  3. Terceira Lei – A resposta depende da origem embrionária dos tecidos.

    • Endoderma → sistemas digestório, urinário, respiratório e reprodutivo.

    • Mesoderma → músculos, ossos e cartilagens.

    • Ectoderma → pele, sistema nervoso e mucosas.

  4. Quarta Lei – Microrganismos (bactérias, fungos, vírus) atuam como aliados naturais no processo de reparação.

  5. Quinta Lei – Todo sintoma tem um sentido biológico adaptativo, voltado à sobrevivência da espécie.

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Benefícios terapêuticos para a prática veterinária

  • Maior assertividade diagnóstica: correlacionar comportamento, histórico e clínica auxilia em casos complexos.

  • Redução de recidivas: compreender o gatilho emocional diminui a repetição de sintomas.

  • Visão integrativa: complementa exames laboratoriais e tratamentos convencionais.

  • Prevenção: identificar conflitos recorrentes ajuda a intervir precocemente.

  • Bem-estar animal: promove uma abordagem mais completa e respeitosa do paciente.

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Conclusão

A Medicina Germânica oferece ao médico-veterinário uma nova lente para compreender o adoecimento animal. Ao enxergar as doenças como respostas biológicas com propósito adaptativo, o profissional amplia sua capacidade de diagnóstico, previne recidivas e fortalece a confiança dos tutores.


Mais do que tratar sintomas, essa visão permite integrar corpo, psique e ambiente, favorecendo um cuidado mais assertivo, humano e eficaz para os animais.

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